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Chegando próximo ao primeiro ano daquele beijo. A minha vida que mudou, não sou mais um garoto tão apaixonado, e não paro de envelhecer este sentimento; Sinto um amor morrer e o outro subir ao trono, um amor próprio que só tende a me fazer bem, cura minhas angústias, não me abandona e me deixa chorando.

Creio a cada dia que vivo com o meu amor próprio, mas algumas lembranças me trazem tantos momentos lindos  que aos poucos evaporam. Queria que este  fosse um ciclo da água; a chuva que não se aproxima, vivo em tempos de grandes secas. Sinto meu coração rachar, mas ainda tenho o meu amor.

Sinceramente me considero um tolo aprisionado por querer amar demais, uma pessoa boa que por alguns defeitos. Alguns como acreditar de olhos vendados que estava tudo tão bem ou querer consertar um porcelanato tão frágil. Continuo, cambaleando, mas com um passo a frente do outro.